The Owner of the Orange Beetle

The Owner of the Orange Beetle, a performance-installation  inside an Orange Volkswagen Beetle.

 

“The Owner of the Orange Beetle” is an autofictional performance-installation based on the memories of the artist Camila Rhodi. Set in the streets of Rio de Janeiro, each day Rhodi takes visitors to different locations to share significant stories from her life alongside her “beloved” Orange Beetle. The theft of the Beetle served as a hook for the artist to address existential themes, such as the decisions we make in life, the values ​​we assign to each moment, beauty, and death.

The performance occurs in three moments:

The first moment is only for the three passengers of the Beetle. It begins when the Beetle travels through the streets. Each day features a different route of streets, stories, events, and a soundtrack consisting of the same music from the cassette tapes Camila used to listen to in her daily life inside her Beetle.

The second moment takes place in the foyer of the venue. It starts shortly after the passengers are dropped off at Oi Futuro when Rhodi departs again and remains inside the vehicle with the cameras on, transmitting everything that happens in real-time to the foyer of the venue. There, where the audience is, a video jam session takes place projected on a triptych of screens, showing a collage of Beetle images along with the recorded images from inside the Beetle during that day’s ride and the live transmission of the artist inside the vehicle somewhere in the city. Meanwhile, Siri composes experimental music live as well.

In the third moment, the audience is greeted by the actress Flávia Espírito Santo, who delivers a nonsense text as if she were a supposed guide of the supposed “Beetle Museum”, where replicas of stolen objects are displayed. At some point, Camila arrives at the venue to continue recounting her memories from the theft of the Beetle. This time, with the use of mapping on her body, her friends projected on the triptych of screens, and the reading of the also biographical letter that Jô Bilac wrote to Camila to discuss loss, the artist concludes the performance.

resume:
1˚ act (50 min): the audience was invited to get inside the car to go around the streets of Rio de Janeiro.
2˚ act (1 hour): jam session conducted by Ricardo Siri and Ricky Seabra, at the same broadcasting Camila live performing inside the car in some parts of the city.
3˚ act (40 min): video installations, video mappings, live music, and Camila performing.  Directed by Fabio Ferreira. Playwright: Jô Bilac and Camila Rhodi.
It was integrated with other medias, but still with a director. On this piece I was talking about losses. Based on the jacking of my orange beetle, on this performance I took people on different points of the city to tell them about existential facts of a life, the pain and the beauty of it.

It premiered on April 8, 2011, at Oi Futuro Flamengo and had a two-month run from Friday to Sunday.

 
 
 
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A Dona do Fusca Laranja é uma performance-instalação autoficcional baseada nas memórias da artista Camila Rhodi. Ambientada nas ruas da cidade do Rio de Janeiro, a cada dia Rhodi conduz os visitantes por diferentes pontos, compartilhando histórias marcantes de sua vida ao lado de seu “amado” Fusca Laranja. O roubo do Fusca serviu de gancho para a artista abordar temas existenciais, tais como as decisões que tomamos na vida, os valores que atribuímos a cada momento, a beleza e a morte.

A performance ocorre em três momentos:

O primeiro momento destina-se apenas aos três passageiros do Fusca. Ele se inicia quando o veículo circula pelas ruas. A cada dia, um roteiro diferente de ruas, histórias, eventos e trilha sonora é apresentado. Esta última consiste no uso das próprias músicas contidas nas fitas cassetes que Camila costumava ouvir no seu dia a dia dentro do seu Fusquinha.

O segundo momento ocorre no foyer do espaço. Ele se inicia logo após os passageiros serem deixados no Oi Futuro, quando Rhodi parte novamente e permanece dentro do veículo, com as câmeras ligadas, transmitindo em tempo real tudo o que acontece para o foyer do espaço. Lá, onde o público se encontra, ocorre uma jam session de vídeo projetada em um tríptico de telas, exibindo uma colagem de imagens de fuscas juntamente com as imagens gravadas no interior do Fusca durante o passeio daquele mesmo dia e a transmissão ao vivo da artista dentro do veículo em algum lugar da cidade. Paralelamente, Siri compõe suas músicas experimentais também ao vivo.

No terceiro momento, o público é recebido pela atriz Flávia Espírito Santo, que apresenta um texto nonsense como se fosse uma suposta guia do suposto “Museu do Fusca”, onde réplicas de objetos roubados são expostas. Em algum momento, Camila chega ao espaço para continuar a contar suas lembranças a partir do roubo do Fusca. Desta vez, com o uso de mapping em seu corpo, seus amigos são projetados no tríptico de telas e a leitura da carta também biográfica que Jô Bilac escreveu para Camila para discutir sobre perda, a artista finaliza a performance.

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A estréia ocorreu em 8 de abril de 2011 no Oi Futuro Flamengo e teve uma temporada de dois meses, de sexta a domingo.

 
 
 
 

Rio de Janeiro 2010.

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http://www.youtube.com/watch?v=fnMqFdbpHxM